Por um momento, tive o mar em minha mão esquerda, o campo a verdejar nos olhos e um gato aos pés de mim exigindo (sem exigir) um par de afagos...
Enquanto Santiago lutava contra si mesmo e contra o peixe que aprendeu a respeitar, administrava eu as lufadas de brisa marinha que emanavam do livro; a ternura por uma criança que esvoaçava uma paina de trigo e sorria na casa ao lado; e a obsequiosidade felina do meu companheiro de leitura.
Foi quando o velho pescador me confidenciou um segredo. Disse ele: "O homem não foi feito para derrotas. Voce pode destruir um homem, mas nunca derrotá-lo." E eu, humildemente, passei a olhar a vida de forma diferente...
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