Talvez de um tempo de sorriso mais simples... Talvez de receber cartas, ou de cantar canções suaves.
De pisar a grama com a terra querendo conhecer os recondidos espaços entre meus dedos (ah disso com certeza).
E nuvens... convidando a mente pra brincar.
De entregar o beijo que trazia guardado comigo, e vê-lo indo dormir nas doces ruguinhas da face da minha bisa. Na despedida, abençoava a partida, sentada na varanda. E os bolinhos de chuva? Não, hoje não falo deles. Merecem um escrito especial, um poema talvez... Isso, e as "cocadas" do biso...
Saudade é o irmão que a vida levou... o abraço que nunca nos demos, as brigas que nunca tivemos, as lembranças que fui obrigado a sonhar.
É também o olhar da francesa, os poemas púberes de um amor feito de cera de vela... e de estrelas.
A tensão da cochia, o pano de feltro vermelho, o chocolate da estréia... As luzes conduzindo ao palco, e o palco conduzindo à vida! Saudade, as vezes, seu nome é aplauso...
E é tudo, e é tantos, que na verdade... Hoje, saudade sou eu...
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