Um verso se derrama, plúmbico,
Em seu marasmo... Um jazer cotidiano.
Olhos de um desdém procrastinado
Cospem palavras cinzentas
No céu da primavera.
Já o marulhar não lhe eleva o espírito.
O corpo abandonado no cais
É ébrio barco ancorado em lembranças.
...
E o poeta morto espera a mudança da lua
Para que o vento lhe traga de volta
O navegar de sua poesia.
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