Perturbava a paz do café adormecido
com um microrredemoinho...
Aprendeu, naquela noite, que colheres
e pensamentos não cabem na mesma xícara.
Desejou o agulhar da chuva na janela
Mas aquela palidez escura, asmática e quieta,
Insuportavelmente cravejada de estrelas,
Matava no ventre da mente a poesia.
Era daqueles poetas que precisam do acontecer...
Da chuva triste
Da noite triste
Das coisas tristes
O poeta pedia chuva
... enquanto o verso pedia lágrimas
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