Um fato intrigante sobre as estrelas que vemos no céu é que elas (na maioria das vezes) já não estão de fato lá. E seu brilho é... Um vício de nossos olhos acostumados com a luminescencia que outrora os encantou. Sabe-se que nascem anãs. Brancas, lindas, puras, luzidias imaculadas pelo breu que as envolve e as tenta escurecer... Com o passar do tempo, porém, perdem o vigor inicial e, para convencerem a si mesmas de que ainda possuem certa majestade, agregam matéria em torno de si e multiplicam seu tamanho em um comportamento compensatório desesperado. Mais adiante, enraivessem-se com a iminência do fim, tornam-se rancorosas e vermelhas, explodindo como um pedido último de atenção.
Ao universo cabe apenas recolher suas migalhas...
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