Sou contra. Contra o apegar-se às certezas; o desejo humanamente cômodo de buscar nelas a solidez que falta no ondulado tecido da contemporaneidade. De que servem os altares inertes das premissas incontestes? O musgo que cresce por entre suas ranhuras convence-me do meu ateísmo ideológico pulsante.
Se busco a guerra da palavra, respondo à fervura constante das ideias em paradoxal inconstância. Em segundos, me destruo e redesenho, com traços mais firmes sim mas nunca, nunca completos. Frágeis, no entanto, são os indivíduos não modulares. Cujas armas são tão fluidas quanto o desejo de manterem-se de pé no combate...
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