sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pra inaugurar as postagens, meu primeiro (e único) soneto até esse momento... espero que gostem...

Dor de Adeus
No prumo do flagelo, dor aguda
A consciência a fustigar o sangramento
Corre a culpa, serpente ágil e desnuda
Venenosa a culminar meu sofrimento.

Da boca, donde outrora amor se ouvia
Hoje, do sangue o gosto e um tormento,
Minha noite sufoca agora a luz do dia
E nas estrelas, dor profunda de um lamento.

Não há beijos, não há prosa, poesia...
Da vida o mais ferino dos gracejos
Teu perfume, adeus precoce em demasia...

Tu eras doce, tão gentil e tão correta
E tua morte dissipou o meu desejo
Do meu amor? Fez-se trova de poeta.

2 comentários:

  1. Soneto profundo e doce ao mesmo tempo. Gostei!

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  2. fiquei honrada com sua visita, agradeço as palavras amaveis que me deu a oportunidade de conhecer seu blog...muito interessante. abraço

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