segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

One Plug... changes everything!

Galera, tem um site de variedade que eu comecei a acompanhar chamado minilua, e já algumas semanas tá rolando uma série de posts com rearranjos de musicas pop... e tem alguns bem legais... abaixo tem alguns que eu curti:




O próximo é uma versão do Eurythmics:




E finalmente: Metallica



É como eu disse no título...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Amostra Grátis



Amostra Grátis

Marcados com códigos-de-barra
Cérebros obsoletos de sucata;
Ignorância benéfica coletiva;
Advertising, advertising, advertising.

Dama hipnótica da subliminaridade;
Ovelhas de um pastor consumista;
Singularidade violentada,
Clones sem pontos-de-vista.

Capital, alma, LUCRO,
Lei natural do apocalipse,
Manipuladores de mente diplomados;
Ambições obscuras como um eclipse.

Veneradores da mentira,
Oz da realidade,
Sangue-sugas capitalistas,
Velhos, gordos, contrabandistas.

Aglomerado de maravilhosas inutilidades,
Individuo e massa fagocitados,
Doarei meu intelecto à essa engrenagem,
Pois é melhor manipular que ser manipulado. 
    

"Masters of all"

Seek 'n Destroy!!!!!


Masters of all (homenagem ao Metallica)

As cordas a um passo da loucura...
Olhos de magnética completude.
O sangue a convulsionar as veias.
A mente em um pulsante delírio.

Deuses a brandir palhetas frenéticas...
Delicioso instante de liberdade incandescente.
Absorvo o som que escraviza o ar.
E instiga o instinto a se levantar.

Golpes titânicos a orquestrar o caos...
A vida em uma freqüência sobre-humana.
A carne a rebelar os músculos.
Os fluidos a mapear a face.

O baixo a compassar o infinito...
Mesmeralizados corpo e espírito.
Impulsos insanos a ferver sinapses.
O coração a implorar cada dose de existência.   
Pra inaugurar as postagens, meu primeiro (e único) soneto até esse momento... espero que gostem...

Dor de Adeus
No prumo do flagelo, dor aguda
A consciência a fustigar o sangramento
Corre a culpa, serpente ágil e desnuda
Venenosa a culminar meu sofrimento.

Da boca, donde outrora amor se ouvia
Hoje, do sangue o gosto e um tormento,
Minha noite sufoca agora a luz do dia
E nas estrelas, dor profunda de um lamento.

Não há beijos, não há prosa, poesia...
Da vida o mais ferino dos gracejos
Teu perfume, adeus precoce em demasia...

Tu eras doce, tão gentil e tão correta
E tua morte dissipou o meu desejo
Do meu amor? Fez-se trova de poeta.