domingo, 11 de dezembro de 2011

Quando você chegar (à Giovana)

Haverá, creio eu, noite de ventos suaves,
E paternais serão as letras da madrugada.

Haverá ainda um caminhar de passos firmes
E o bálsamo simples do cotidiano...

Escolherei, sempre, de pronto o reencontro
E as palavras fluirão dos lábios como antes.

Verei em teus traços muito do que desenhei
E em tua voz reconhecerei meu aconcelhar.

Quando tiveres sono, dormirás ao som de Beatles
Que em voz vacilante (e morna) deitarei ao seu ouvido.

Se um dia tiveres medo, serei a mão e a espada
Farol luzidio, intenso e perene a te guiar.

Serei o riso e o abraço do júbilo
E os olhos fitos da retidão.

E descerão pela face lágrimas de orgulho
A cada mistério do mundo que você desvendar.

Pois será plena enfim minha vida, quando você chegar...

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