terça-feira, 31 de julho de 2012

A Pollyanna que lhe falta

Há, crepitando em seu olhar, o fogo dos que amam o movimento. A inconformidade reluzente dos que cospem na cara do destino e o subjulgam em cada gesto que a vontade manifesta.

Muitas vezes, porém, a essência da mudança, que lhe é tão íntima, escorre pelos poros que a insegurança abre em teu espírito. Dissipando o púrpura compacto de tua energia em rosáceas - e debéis - matizes cheias de incredulidade.

Inspira os alísios suaves que lhe trazem suas conquistas. Oferece o infinito como meta a cada dom que te alicerça e, como deve ser...


 Extrai o que houver de bom em cada passo que decidires dar.



Para a grande amiga Aline Maria

2 comentários:

  1. E se nesse movimento todo, nem sequer enxergamos o que há de bom? Só se vê o objeto desejado, todo o resto é como um batalha sempre contra seus sentimentos,claro que isso obviamente está equivocado...me envergonha esse vício e só na base da imaturidade é que venho a conceber que o devir acontece e que estou presa a um passado/presente sem que se deixe extrair o que há de bom. Quando quase tudo está arruinado e vc anda perambulando por aí como em Paris-Texas, eis que um insight faz perceber o quão ridículo vc se tornou, aí, pronto, AÇÃO!! Nova cena, improviso e segue em frente, divergindo e assumindo consequencias. Mas AGORA, vejo o que/quem me cerca e que é muito bom! Obrigada :)...a Pollyana que há em mim voltou,rs.

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