sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Há algo de intransponível no multiaromático instante
Nem mesmo todas as vozes sobrepõem-se ao desejo
solitário de escrever...

Existe glória, mesmo que fugaz, nas pétalas da solidão?
Derramam-se as letras por sobre estas linhas esguias
Como a querer abrandar a acidez de alguns pensamentos...

O quão densas são tuas partículas, oh desajustado instante?
De onde nasces? Que nome tens? Mostra-me a face
E desvenda o mistério de sua dissolução.  

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