quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Saudade Pesqueira

O implacável azul deste céu,
onde se banha despótico o
mais celeste dos corpos,

Dá à chuva tons de esperança

E o povo, e a renda,
entre laços de entrelaços...

Dragões dos Mares do cotidiano
Dedilhando vento nas velas...
Patativando palavras soltas
Nas prosas das feiras das praças.

E eu, poeta doutras letras, doutros cantos,

Doutras venetas...

Aprendi, do som da zabumba,
Do deleite do feijão-de-corda,
Do branco da areia da duna...

Como rimar sol com saudade...

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