domingo, 15 de janeiro de 2012

O que tirei das cordas...

Muito do que sei sobre a vida foram as cordas de uma guitarra que me ensinaram. Distorção é palavra que se escreve em minha alma e ajuda a contar meus segredos.

Quando Rauzito me disse que é de batalhas que se vive a vida... Não me entreguei, e tentei outra vez. E quando John Lennon me convidou a sonhar com ele, também imaginei um futuro melhor, onde todos viveremos como um.

Se em algum momento o evanescente me pareceu concreto, e levou meu coração, minha energia ou minhas lágrimas, reencontrei o valor do que realmente importa nas letras de Hetfield, que me ensinaram que não importa o quão longe ou perto você esteja, a verdadeira distância se mede com o coração. O resto... Nothing else Matters...

Se o mundo me cobra a perfeição que não posso oferecer, a minha resposta é: "Eu nunca disse que faria o que é direito, não se conserta o que já nasce com defeito... Não tem jeito, não há nada a se fazer. Mesmo que eu pudesse controlar a minha raiva, mesmo que eu pudesse conviver com a minha dor, nada sairia do lugar que já estava, não seria nada diferente do que sou." E eu agradeço ao Matanza por isso...

E quando me atrevo a pensar no que desejar dos dias que vier a ter, em frases simples as cordas me inspiram a dizer: eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. E talvez uma casa no campo onde eu possa plantar meus amigos, meus discos e livros... E nada mais".




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