quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Blind Guardian toca no Master Hall



Banda encerra “jornada” com show nesta quarta-feira (7)


Nesta quarta-feira (7), os curitibanos que comparecerem ao show do Blind Guardian no Curitiba Master Hall vão poder descobrir ao vivo os acontecimentos que encerram uma jornada iniciada há 20 anos. Mas calma. Os alemães comandados por Hansi Kürsch e seu speed-power metal épico ainda tem muitos universos para visitar.
“Beyond Red Mirror” – lançado em janeiro deste ano – resgata eventos desencadeados em “Imaginations from the other side”, de 1995. Em canções como “Bright Eyes” and “And the story ends’ descobre-se finalmente se o jovem protagonista atravessa o portal do espelho vermelho para devolver o equilíbrio aos dois mundos alternativos.
Para imergir ainda mais nessa atmosfera fantástica, as composições contaram com a participação dos coros de Praga, Budapeste e Boston, harmonizando com duas orquestras que, somadas, totalizam noventa integrantes. O resultado não podia ser mais épico. Resta o desafio de como transportar toda essa sonoridade para as apresentações no palco.
A banda vem de três apresentações bastante elogiadas pelos fãs em Fortaleza, Recife e Porto Alegre, com setlists baseados principalmente nas músicas do novo disco como “Nightfall” e “Miracle Machine”. Os fãs mais fiéis e tradicionais, no entanto, não deixarão de ser agraciados com clássicos como “Valhalla”, “Bard’s Song” e “Mirror Mirror”.
Retornando a Curitiba após a apresentação de 2012, esta é a primeira turnê sul-americana após o anúncio da entrada do baixista Barend Curbois na banda. Eleito o melhor baixista de 2014 pela revista Guitar Player, o holandês traz no currículo performances ao lado de Zakk Wild (Black Label Society), Andreas Kisser (Sepultura) entre outros. Hansi, responsável pelas letras e vocais, já declarou em entrevistas anteriores que Curbois é a escolha perfeita para trazer a força necessária para as composições da banda.
Apesar dos debates acalorados dos fãs sobre como caracterizar a sonoridade do Blind Guardian, alguns elementos são marcantes em suas composições. O público pode esperar a mesma velocidade e precisão característicos de discos como “Tales From The Twilight World” intercalados com momentos idílicos como os presentes em “At The Edge Of Time”. E você, atravessaria o Red Mirror?

Matéria originalmente publicada na Gazeta do Povo

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