Não que não haja beleza nas lágrimas plúmbicas do céu desta terra mas há qualquer coisa de magnética nas pluri-possibilidades matizadas - quase semânticas - que a floresta oferece. Perdulária de suas belezas, não há economia de encantos diante dos olhos acostumados ao comedimento protocolar do simulacro, do artificial em que decidimos nos enclausurar.
Há também, em terras tão superiores, os homens que estendem a mão sem ressalva. As mulheres feitas da mesma matéria deste infinito. Um acolher vivo, desinteressado, um convite à prodigalidade do afeto (e por que não da lascívia). Uma plenitude expressa no sorriso plantado nos rostos das gentes.
A mesma boca, letrada na arte de sorrir, que sabor guarda no beijo! De tucumãs são feitos os lábios das morenas. Convidativos ao encontro de culturas, de línguas que capazes de versar todos os idiomas, envolvendo, encantando, conduzindo a um limiar de tesouros indizíveis...
Volta o caminheiro... Mas volta sem o coração, pois este, entregou à floresta.
Altamente reflexivo, meu amigo Rico! A riqueza que a sua alma abriga é capaz de colorir, mesmo que aos poucos, os dias, desacinzentando-os por completo... Até que o ciclo permita-lhe, outra vez, o mergulho em seus destinos dessa natureza a que buscamos sempre!
ResponderExcluirForte abraço!
Caco Flores
Altamente reflexivo, meu amigo Rico! A riqueza que a sua alma abriga é capaz de colorir, mesmo que aos poucos, os dias, desacinzentando-os por completo... Até que o ciclo permita-lhe, outra vez, o mergulho em seus destinos dessa natureza a que buscamos sempre!
ResponderExcluirForte abraço!
Caco Flores
Agradeço a leitura e os comentários sensíveis e elogiosos, grande amigo. O caminho talvez seja trazer a natureza em nós... Grande abraço
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