segunda-feira, 16 de abril de 2012

A arte é um efeito colateral

Abra um livro de Neruda. O aroma do bosque chileno certamente preencherá o seu local de leitura do mesmo modo como entranhou-se em sua escrita.

Tente parar o olhar por dois segundos sobre a Noite Estrelada de Van Gogh. A realidade se converterá, em segundos, em giros lancinantes e em cores de indescritível viceralidade.

Não há como não perceber em cada modulação de voz de Freddie Mercury as marcas da batalha que travou para simplesmente ser o que sentia ser.

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A força motriz da arte é, sem dúvida, pulsão e é a vida quem lha oferece o toque final

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