quinta-feira, 24 de maio de 2012

Um chapéu e a madrugada...






Um convite defenestrou-se ao inverso...
E nos vimos pisando os tijolos da rua
Era tua língua, teu verbo, teu verso ao reverso...
Beijando os lábios ardilosos da noite nua.

O breu dos olhos, par com a penumbra
Lacrimoso mistério de negra ágata
De blues os acordes, ao centro a rotunda
Esmolando, um chapéu roto na madrugada 

 

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