Cordeiro
Olho o “seu” verde, do “seu” pasto
A vida... estanque. Sob o “seu”
Ponto-de-vista.
Existem escolhas....
As suas escolhas.
Eu, apenas existo.
Permito que cegues meus olhos
Rotineiro, complacente.
Conveniente... (a ti)
A paz que sopra nos montes,
É relativa.
O vento que corta o rosto,
É zombeteiro.
Carneiro.
Resignado
Amordaçado
Nulo
Obliterado.
A alma é colorida
Mas o pêlo é branco
O querer é desordenado
Mas o balido, condicionado.
Carneiro.
Sigo o teu cajado
Para a minha morte diária
Você tem os meios...
Eu, proletário.
Afagos para aliviar a dor da opressão
Comiseração...
Marca a soleira da tua porta
Com meu sangue imolado,
Busca tua redenção.
Sou instrumento de única função
Servidão.
adorei o nome do blog, o teu poema também vem marcado pelo nervosismo poético sempre necessário
ResponderExcluirabraços