Lembro-me das gotas de chuva escrevendo-se na janela
E um vento zombeteiro a esgueirar meus pensamentos.
Nascem as letras por entre a noite. Úmidas, frias...
Solitárias.
São como as folhas suicidas de outono
Abandonando a vida em murmúrio de queda
Uma sonata de única nota, um delírio...
Delírio de solidão.
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